ANDAR NA
PEDRA
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso – música: Digão e Rodolfo)
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso – música: Digão e Rodolfo)
Ia pra praia sempre sem chinelo
E tinha o peito-do-pé amarelo
A sola grossa era feito um pneu
Corria sempre muito mais que eu
Andar na pedra, mulek, em cima da pedra
O novo som vem da lapada do povo falando merda
Porque a planta do pé dói mais quando pisa nas pontudas
Escolho as mais redonda que chama pedra buchuda
Caminha pela trilha que leva por outra trilha
E lá você vai ver a queda d’agua e que senhora queda
Lhe peça pra limpar do mal que a tanto tempo assola a Terra.
Pra saber só quem erra que sangra o pé na subida da serra.
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Segura a onda, menina, levanta a saia
Eu fico louco ela me enrola e me ensina o rumo da praia
É que o pintor falou que o lado do quadro não tá pra cima.
Conserta que isso é mal da parede que contamina.
Mas feio do que chinela havaiana a farda de cana é brega
O mato vai crescer no Samanda que ali não pega.
Rumando a rocha eu sigo a dobra
E deixo a onda vir como ela vier
Água me leva e é nisso que eu ponho fé
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
Andar na pedra que cê seca o pé
Andar na pedra nêga
Carcaça grossa deixa a marca no chão
VÉIO, MANCO E
GORDO
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso – música: Digão)
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso – música: Digão)
Cansei de
dizer
Que você tem que parar de comer agora,
Dorme cedo, acorda cedo e corre subindo a ladeira
Se o joelho doer quem mandou não aquecer,
E no fim do dia vai ver que não foi em vão essa canseira
E se é ruim no futebol, passa mal se toma sol
No surf ainda é pior, quem vê pensa até que é brincadeira
Aprende uma lição computador não é malhação.
Com o bucho arrastando no chão é impossível perder essa pêra
Tome cuidado irmão com a bicicleta
Você pode tombar, cair no chão e rasgar a venta
Se te leva pra correr com o Manel você não aguenta
Se te leva pra dropar nas merreca você nem tenta
Seu véio, manco, gordo
Véio, manco, gordo
Eu já cansei de dizer que você tem que parar de comer,
Senão estoura e a pança vai doer
Senão jogar fora a lancheira
Pra quando crescer você não ficar feito uma bola
E ficar fora das peladas que rolam na terça-feira
Leve feito uma vaca velocidade de foca couro de cobra
Come tanto que o bucho dobra
Aprende uma lição "sumô só é lindo no Japão"
Com o bucho arrastando no chão vê se tira o rabo da cadeira
Tome cuidado irmão com a bicicleta
Você pode tombar, cair no chão e rasgar a venta
Se te leva pra fazer um rapel você não agüenta
Se te leva pra dropar nas merreca você nem tenta
Seu véio, manco, gordo
Que você tem que parar de comer agora,
Dorme cedo, acorda cedo e corre subindo a ladeira
Se o joelho doer quem mandou não aquecer,
E no fim do dia vai ver que não foi em vão essa canseira
E se é ruim no futebol, passa mal se toma sol
No surf ainda é pior, quem vê pensa até que é brincadeira
Aprende uma lição computador não é malhação.
Com o bucho arrastando no chão é impossível perder essa pêra
Tome cuidado irmão com a bicicleta
Você pode tombar, cair no chão e rasgar a venta
Se te leva pra correr com o Manel você não aguenta
Se te leva pra dropar nas merreca você nem tenta
Seu véio, manco, gordo
Véio, manco, gordo
Eu já cansei de dizer que você tem que parar de comer,
Senão estoura e a pança vai doer
Senão jogar fora a lancheira
Pra quando crescer você não ficar feito uma bola
E ficar fora das peladas que rolam na terça-feira
Leve feito uma vaca velocidade de foca couro de cobra
Come tanto que o bucho dobra
Aprende uma lição "sumô só é lindo no Japão"
Com o bucho arrastando no chão vê se tira o rabo da cadeira
Tome cuidado irmão com a bicicleta
Você pode tombar, cair no chão e rasgar a venta
Se te leva pra fazer um rapel você não agüenta
Se te leva pra dropar nas merreca você nem tenta
Seu véio, manco, gordo
O TOCO
(letra: Rodolfo, Fred e Canisso – música: Canisso, Rodolfo, Fred e Digão)
(letra: Rodolfo, Fred e Canisso – música: Canisso, Rodolfo, Fred e Digão)
Levanta véio
a idéia fede mas essa suja as bordas
Culpa do Fred não lembrar quando acorda
Tava num show maneiro tocando num som fuleiro
Parece Tora Tora só que uma versão só com viola
Bem na metade do show tinha uma explosão
Queimou a cidade no pipoco do trovão
Foi quando veio Dona Coisinha com uma renca de filha
Pedindo autógrafo pra toda família
E quis ficar no meio com assinatura bem no bico do seio
Fico na minha puxo a seda, a véia vem com recheio
De qualidade planta do Maranhão
Da majestade
Fiz um toco grande e frouxo
Pra ficar com o olho roxo
Queimar meu dedo no fim
Ela veio trazendo o peso
E eu com medo de ser preso
Pintar meu dedo no fim
Quando a casa cai,
Não tem parece pra armar minha rede
Vieram os home já gritando meu nome
Baixando o pau nas visita e eu fiquei puto
Porque em moça bonita não se bate
Então virei lobisomem e era lua cheia
Cachorro magro foi comendo na peia
Deixou deitado mais de vinte soldado
E a véia agradecida quis dar um beijo de despedida
E ele acordou em cima da hora
Que a véia tava em cima de mim
Fiz um toco grande e frouxo
Pra ficar com o olho roxo
Queimar meu dedo no fim
O cheiro invade a sala do doutor
Ela veio trazendo o peso
E eu com medo de ser preso
Pintar meu dedo no fim
Se não faz mal alivia a dor
POQUITO MÁS (HEALTHY FOOD)
(letra e Música: Rodolfo e Digão)
Culpa do Fred não lembrar quando acorda
Tava num show maneiro tocando num som fuleiro
Parece Tora Tora só que uma versão só com viola
Bem na metade do show tinha uma explosão
Queimou a cidade no pipoco do trovão
Foi quando veio Dona Coisinha com uma renca de filha
Pedindo autógrafo pra toda família
E quis ficar no meio com assinatura bem no bico do seio
Fico na minha puxo a seda, a véia vem com recheio
De qualidade planta do Maranhão
Da majestade
Fiz um toco grande e frouxo
Pra ficar com o olho roxo
Queimar meu dedo no fim
Ela veio trazendo o peso
E eu com medo de ser preso
Pintar meu dedo no fim
Quando a casa cai,
Não tem parece pra armar minha rede
Vieram os home já gritando meu nome
Baixando o pau nas visita e eu fiquei puto
Porque em moça bonita não se bate
Então virei lobisomem e era lua cheia
Cachorro magro foi comendo na peia
Deixou deitado mais de vinte soldado
E a véia agradecida quis dar um beijo de despedida
E ele acordou em cima da hora
Que a véia tava em cima de mim
Fiz um toco grande e frouxo
Pra ficar com o olho roxo
Queimar meu dedo no fim
O cheiro invade a sala do doutor
Ela veio trazendo o peso
E eu com medo de ser preso
Pintar meu dedo no fim
Se não faz mal alivia a dor
POQUITO MÁS (HEALTHY FOOD)
(letra e Música: Rodolfo e Digão)
Quem foi que viu o cabra da cabeça grande
Dando um gole na porção que a Dona Lídia preparou
Disse que o bicho deu um pulo e num instante
Se ouviu um assovio e o coc ão desinchou
Ou isso é obra divina
Ou milagre na medicina
Ou tá até hoje sem dar a vacina
Aquela gatinha era mais bonita antes
O tempo veio e a feiura dominou
Ficou tão mole que foi preciso uns implantes
E o cabelo que era lindo nunca mais penteou
Oh mas que estria comprida
Oh que coleção de ferida
Oh tá até hoje sem dar, minha filha
Se isso não sai com banho de gasolina - pegue um trem
Pra Teresina que lá tem com que banhar - e vão mandar
Tomar o chá de flor-de-cajuína - ô cherin bom
Adeus menina deixo um beijo eu vou voltar
E Seu Osvaldo intrigado chegou pra filha e disse assim:
_ Mariazinha vamos visitar o doutor
Ela assustou o motorista na corrida
E a enfermeira coitadinha quando viu desmaiou
Ou pode ser dor de barriga
Ou ficou com raiva da amiga
Ou tá até hoje sem dar, minha filha
Se isso não sai com banho de gasolina - pegue um trem
Pra Teresina que lá tem com que banhar - e vão mandar
Tomar o chá de flor-de-cajuína - ô cherin bom
Adeus menina deixo um beijo eu vou voltar
Se isso não sai com banho de gasolina - pegue um trem
Pra Teresina que lá tem com que banhar - e vão mandar
Tomar o chá de flor-de-cajuína - ô cherin bom
Adeus menina deixo um beijo eu vou voltar
WIPE OUT
(letra: Rodolfo - música: Digão e Rodolfo)
Corte na vala moleque doido rasgando feito uma bala
O toco podre roda o leque e se dormir lá dentro o sono some
É no barril que a gente esquece do nome
Que o couro come e o pau rela no chão que rala
Pra entrar você não é tão forte quanto pensa
A reza é braba Iemanjá foi quem mandou a bença
Para te lavar chegou a sua vez de ir pro fundo
Pegue ar e se prepare pra acordar em outro mundo
Wipe Out eu não consigo varar
Wipe Out é a maquina de lavar
Wipe Out eu te falei que a bancada aqui é rasa
Wipe Out eu não consigo varar
Wipe Out a betoneira do mar
Wipe Out bate uma foto, eu preciso de uma foto
Se eu fosse você botava pra baixo ia lascar o peito no deck da frente
Cortava mostrando os dentes com o pé na cabeça braço nas costas
Eu te falei que eu só deixo ficar aqui gente que gosta
A diversão é o principal, a seleção é natural
Pra ficar com a mente limpa uma lavada com água e sal
Pensa logo, corre logo e vare antes que ela cresça
Me mandaram jogar mais uma série na sua cabeça
Wipe Out eu não consigo varar
Wipe Out é a maquina de lavar
Wipe Out eu te falei que a bancada aqui é rasa
Wipe Out eu não consigo varar
Wipe Out a betoneira do mar
Wipe Out bate uma foto, eu preciso de uma foto
CC DE COM FORÇA
(letra: Rodolfo e Digão – música: Rodolfo)
Não sei porque toda a vez
Que ele vem vindo vem quebrando tudo,
Entortando poste, batendo em véi barrigudo
E só toma um banho por mês
Que é pra ficar natural
Fedendo a onça espanta as moça é perfume de alho é sal
Vem pondo fogo no couro queimando as planta
Derrubando o toco seco onde o sabiá canta
Quem tá perto segura o tranco
E a tosse que chega fecha a garganta e seca a venta
Nem quem for corno não agüenta
Destrói um carro novo
Quando o Mengão faz um golaço
Esse é o cheiro do povo
É o poder que vem do braço
Fumacê brabo e a catinga é forte
E fica indigesto depois de praticar um esporte.
Lá na França, quem é chic deixa a axila azedar
Pra ficar feito o Maguila,
E o com o tempo o cheiro muda
Conforme o costume, desculpa pra não se banhar
Fizeram altos perfumes
Só que aquele queijo verde velho ali não nega,
Eu não consigo relaxar, isso estraga a galega
Destrói um carro novo
Quando o Mengão faz um golaço
Pior que peido de ovo
É o fedor que vem dos braço
Vem devastando feito bomba H
Pra quem tem narizinho fresco é arma popular
Toda a polícia na rua, o povo gritando
A baforada dos braços anunciando
Que a porrada é braba e se não por
Álcool isso não acaba só matando
Pode vir quente que eu tô borbulhando
CRUMIS ÓDAMIS
(letra: Rodolfo - música: Rodolfo, Digão e Fred)
A diferença entre um trator e uma beringela
É a proporção equivalente ao bem que eu sinto por ela
Isso é verdade
Na minha casa eu pego a faca e faço um furo
Pra olhar do outro lado o sol que tá ficando escuro
Vem cá mulher que você está bem arranjada vou chupar seus olhos
E arrancar seus beijos na dentada e vou comer de colher
Que é minha marca registrada e vou tão forte
Que o quarto fica fedendo a carne assada
Fico acordado mesmo morto de sono
Doido enrolado no ritmo que ela vai me impondo
Pra cada uma a palavra certa, a hora e o lugar
Só que onde eu moro não tem nenhuma pra eu olhar.
(Eu sei que tem) eu sei que tem gosto pra tudo
A moda vai, a moda vem, o tempo passa e eu não mudo
E até pensando bem filho da puta de um sortudo
Durmo mal, comendo bem, fazendo grana pelo mundo
Vou chamar minha mãe
Que alguma coisa deu errado aqui
Vou chamar minha mãe
Sou local de Serra Pelada
Terra que tá sempre nua é toda cavucada
E qualquer um encontra o ouro naquela danada
Dizem que lá tem cachoeira e até campo de futebol
E que o dourado da calçada brilha mais que o sol
É a mulher que chama o homem pra dança
E só quem não tem limusine são as crianças
Eu vou voado sou do povo do cerrado
Eu tou na estrada e se apertar deixe que
Eu passo de lado de lado
Vou chamar minha mãe
Mosquito que não me deixa dormir
Vou chamar minha mãe
Sou local de Serra Pelada
BONITA
(letra e música: Rodolfo)
Pra que deixar de fora
Se lá dentro é que tá quente
Quando encontrar com ela
Vou deixar a marca dos dente
Vou voltar pra ver o filme da metade
Isso passa todo dia bem em frente
Pode sentar no colo
Que aqui ninguém vê a gente
De olho fechado eu mordo forte ela nem sente
Que raiva do avião que te levou daqui
Ela me disse: é tarde e mertiolate arde que só
O cheiro me faz dormir - sempre
Sem você na cidade tudo que tem lá também sumiu
Diz que horas são, que eu vou dormir
Linda, tudo que eu vejo é verde
Menina gente grande é a minha mão
Ninar você na minha rede
Pra gente se encontrar num sonho bom
De olho fechado eu mordo forte ela nem sente
De volta no avião eu vou subir
Ela me disse: é tarde e quando voltar vai ser melhor
A gente nem vai dormir - nunca
De volta na cidade eu vou acelerando a mais de mil
Diz que horas são, que eu vou subir
UI, UI, UI
(letra e música: Martin Luthero (Telo)
Quem botou Bob no rabo do porco
Quem fez maldade com meu bem
Tiraram o acento o cocô virou coco
Puseram mais dois zeros, 1 agora é 100
Olha só que doido, que maluco louco
Fiz força no banheiro pra cagar, peidei.
Me desfiz no banheiro no maior esforço
E no melhor da festa fui peidar, caguei.
Certa vez me apaixonei por uma garota
E nessa garota eu nunca confiei
Porque ela me dizia: - "bota a mão no fogo."
Eu pus a mão no fogo: _ Aí! Me queimei!
(Ui, ui, ui eu me queimei) eu me queimei
Fiz força no banheiro pra cagar, peidei
(Ui, ui, ui eu me queimei) eu me queimei
E no melhor da festa fui peidar, caguei.
OLIVER'S ARMY
(letra e música: Elvis Costello)
Don't start that talking
I could talk all night
My mind goes sleep walkin'
While I'm puttin' the world to right
Call careers information
Got yourself an occupation
Oliver's army is here to stay
Oliver's army are on their way
And I would rather be anywhere else
Than here today
There was a checkpoint Charlie
He didn't pack a smile
But it's no laughing party
When you've been on the murder mile
Only takes one inch of trigger
One more widow, one less white nigger
Oliver's army is here to stay
Oliver's army are on their way
And I would rather be anywhere else
Than here today
Hong Kong is up for grabs
London is full of ab's
We could be in Palestine
Overrun by the chinese line
With the boys from the mersey
And the thames and the tyne
But there's no danger
It's a professional carrer
Though it could be arranged
With just a word in Mr. Churchill's ear
If you're out of luck or out of work
We could send you to Johannesburg
Oliver's army is here to stay
Oliver's army are on their way
And I would rather be anywhere else
Than here today
And I would rather be anywhere else
Than here today
And I would rather be...
NARIZ DE DOZE
(letra: Rodolfo e Digão - música: Rodolfo e Canisso)
(letra: Rodolfo e Digão - música: Rodolfo e Canisso)
Calamidade,
tu viu que diabo foi aquilo que passou
Cumpade, caiu pra lá do outro lado do rio
Minhas vacas entraram tudo no cio
E a fumaça das abelhas de noite queimando a tchara
A água do poço tá salobra os peixe agora "fala"
O meu cavalo come e caga tanto que enche uma vala.
Parece que o mundo todo ficou doido
E eu fiquei de cara pede pra parar só que não para não
Um bicho verde me assustou quase tive um enfarte
Quando olhei para o pasto estavam por toda a parte
Minha espingarda carregada disse:
Eu tô preparada, vamo simbora receber o povo de Marte
Nariz de doze
Fala boca de tucunaré, boca de bote
Levanta, narizinho de morotó.
Tiro bufado pegue a de cano serrado que é melhor.
Venta de jibóia
Boca de gigante, vá chamar beiço de bóia
Que tromba de elefante tá chegando.
Tá na hora de cozinhar vamo comer de dois canos
Foi só na lata beiçudo cuspindo fogo na mata
_ Devagar, cuidado com o gado pra não errar.
Chegou a pouco de fora e não sabe nem as horas,
Boca de abóbora, chame o caboclo que rouba o ar.
_ Com um nariz desse tamanho tu erra o tiro
E o terremoto se a pólvora entrar e tu der um espirro
_ Mas se você boceja agora engole a Terra,
É bem melhor que acaba a guerra
E os marcianos vão falar mais fino.
_ Ei, de onde vieram esses mulek feio.
Cabeça de abacate com os olhinhos de japonês e essas pistola.
Isso é artefato de boiola, Acho que eu vou comer a bala
Ao mesmo tempo que o Digão sola
Nariz de doze...
PEQUENA RAIMUNDA (Ramona)
(Douglas Colvin, John Cummins, Jeff Hyman - Versão: RAIMUNDOS)
Olhe só Rodrigo,
Rodolfo, Fred e Canisso
Feia de cara mas é boa de bunda
Olhe só é a pequena Raimunda
Se ela tá indo até que dá pra enganar
Se ela tá vindo não é bom nem olhar
Ela de 4 fica maravilhosa
na 3x4 é horrorosa
Shit, shit pequena Raimunda
Bunda de sonho a cara é um pesadelo
Shit, shit pequena Raimunda
Parece até a namorada do Telo
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
Olhe só que bnitch
Com essa menina eu dou vinte
Se assim tá feia é só rodar que ela muda
Olhe só é a pequena Raimunda
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
BAILE FUNKY
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso - música: Dogão e Rodolfo)
Essa mulher tá me olhando
E me dizendo que me quer no meio
Funk baile funky
Moça bonita do jeito que a nêga grita
É na lapada
Nós vamos tirando o sangue
Sul, essa mulher tá me dizendo
Que a vontade dá no sul
A bússola tá me dizendo que ela tá no sul
Você com a arma do lado
Tome cuidado na briga que esse rei na barriga
Tá ficando velho
Alto lá nego doido
Tá com medo pra que veio
Tá com perna bamba de quem vai morrer
Eu tô cansado da TV e do bombardeio da moda
Manda comprar tudo que eu ver
Tudo que ela tem pra vender
Eu tô cansado eu sou um calo nos dedo
Da mão na roda
Que não para de crescer
A lei não sabe a diferença o que é ser e ficar louco
O remédio é tão forte que mata cada dia um pouco
Se todo excesso fosse visto como fraqueza
E não como insulto
Já me tirava o sufoco
A porta tá sempre aberta pro povo
Casca do cerrado chegaram os mortos de fome
Sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo
É bem vestido e eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva
É o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra
E faz a ponte
Povo de Zé ofensa
É na igreja que o povo esvazia as bolsa
Tem quatro santos, três queimando o kunk
Decidindo o destino dos outros como se fosse Deus
Atrás da mesa o açougueiro comanda
E a intolerância me manda de novo pro banco dos réus
Armando com propaganda.
Naquela teia de aranha tem cobra, cachorro e rato
E o remédio pra matar é verde e feito de mato
Chegou a hora de mudar, de por sangue novo
E deixar essa porta sempre aberta pro povo
Casca do cerrado chegaram os mortos de fome
Sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo
É bem vestido e eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva
É o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra
E faz a ponte
A justiça não me olha porque é cega
Mas o seu dinheiro na carteira ela enxerga
A lei do cão não é nada mais que a própria lei do homem
E quanto mais eu olhava aumentava a crença
De que o guarda do seu lado não é nada que você pensa
Pro povo do cerrado
Do alto do Colorado
Tem outro nome
Povo de Zé ofensa
Cumpade, caiu pra lá do outro lado do rio
Minhas vacas entraram tudo no cio
E a fumaça das abelhas de noite queimando a tchara
A água do poço tá salobra os peixe agora "fala"
O meu cavalo come e caga tanto que enche uma vala.
Parece que o mundo todo ficou doido
E eu fiquei de cara pede pra parar só que não para não
Um bicho verde me assustou quase tive um enfarte
Quando olhei para o pasto estavam por toda a parte
Minha espingarda carregada disse:
Eu tô preparada, vamo simbora receber o povo de Marte
Nariz de doze
Fala boca de tucunaré, boca de bote
Levanta, narizinho de morotó.
Tiro bufado pegue a de cano serrado que é melhor.
Venta de jibóia
Boca de gigante, vá chamar beiço de bóia
Que tromba de elefante tá chegando.
Tá na hora de cozinhar vamo comer de dois canos
Foi só na lata beiçudo cuspindo fogo na mata
_ Devagar, cuidado com o gado pra não errar.
Chegou a pouco de fora e não sabe nem as horas,
Boca de abóbora, chame o caboclo que rouba o ar.
_ Com um nariz desse tamanho tu erra o tiro
E o terremoto se a pólvora entrar e tu der um espirro
_ Mas se você boceja agora engole a Terra,
É bem melhor que acaba a guerra
E os marcianos vão falar mais fino.
_ Ei, de onde vieram esses mulek feio.
Cabeça de abacate com os olhinhos de japonês e essas pistola.
Isso é artefato de boiola, Acho que eu vou comer a bala
Ao mesmo tempo que o Digão sola
Nariz de doze...
PEQUENA RAIMUNDA (Ramona)
(Douglas Colvin, John Cummins, Jeff Hyman - Versão: RAIMUNDOS)
Olhe só Rodrigo,
Rodolfo, Fred e Canisso
Feia de cara mas é boa de bunda
Olhe só é a pequena Raimunda
Se ela tá indo até que dá pra enganar
Se ela tá vindo não é bom nem olhar
Ela de 4 fica maravilhosa
na 3x4 é horrorosa
Shit, shit pequena Raimunda
Bunda de sonho a cara é um pesadelo
Shit, shit pequena Raimunda
Parece até a namorada do Telo
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
Olhe só que bnitch
Com essa menina eu dou vinte
Se assim tá feia é só rodar que ela muda
Olhe só é a pequena Raimunda
Quando eu a vejo eu vou correndo pro bar
Encher a cara e conseguir encarar
Ela de 4 fica maravilhosa
Essa bundinha ela vai ter que virar
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh a pequena Raimunda
Uuuhh
BAILE FUNKY
(letra: Rodolfo, Digão e Canisso - música: Dogão e Rodolfo)
Essa mulher tá me olhando
E me dizendo que me quer no meio
Funk baile funky
Moça bonita do jeito que a nêga grita
É na lapada
Nós vamos tirando o sangue
Sul, essa mulher tá me dizendo
Que a vontade dá no sul
A bússola tá me dizendo que ela tá no sul
Você com a arma do lado
Tome cuidado na briga que esse rei na barriga
Tá ficando velho
Alto lá nego doido
Tá com medo pra que veio
Tá com perna bamba de quem vai morrer
Eu tô cansado da TV e do bombardeio da moda
Manda comprar tudo que eu ver
Tudo que ela tem pra vender
Eu tô cansado eu sou um calo nos dedo
Da mão na roda
Que não para de crescer
A lei não sabe a diferença o que é ser e ficar louco
O remédio é tão forte que mata cada dia um pouco
Se todo excesso fosse visto como fraqueza
E não como insulto
Já me tirava o sufoco
A porta tá sempre aberta pro povo
Casca do cerrado chegaram os mortos de fome
Sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo
É bem vestido e eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva
É o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra
E faz a ponte
Povo de Zé ofensa
É na igreja que o povo esvazia as bolsa
Tem quatro santos, três queimando o kunk
Decidindo o destino dos outros como se fosse Deus
Atrás da mesa o açougueiro comanda
E a intolerância me manda de novo pro banco dos réus
Armando com propaganda.
Naquela teia de aranha tem cobra, cachorro e rato
E o remédio pra matar é verde e feito de mato
Chegou a hora de mudar, de por sangue novo
E deixar essa porta sempre aberta pro povo
Casca do cerrado chegaram os mortos de fome
Sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo
É bem vestido e eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva
É o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra
E faz a ponte
A justiça não me olha porque é cega
Mas o seu dinheiro na carteira ela enxerga
A lei do cão não é nada mais que a própria lei do homem
E quanto mais eu olhava aumentava a crença
De que o guarda do seu lado não é nada que você pensa
Pro povo do cerrado
Do alto do Colorado
Tem outro nome
Povo de Zé ofensa
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